a boquinha que tinha comido a mosquita já abriu e eu não podia não compartilhar convosco o espectáculo absolutamente nojento a que assisti:
Quanto às fotos da planta aqui vão elas já a seguir. Mas deixem-me primeiro explicar que, como esta coitadita ficou meia baralhada com as mudanças de tempo tentou também dar flor. Já tinha lido umas quantas coisas sobre as Dioneae e sabia que não poderia deixar isso acontecer por várias razões:
1-não deveria acontecer nesta altura (ela deveria era estar a entrar na fase de dormência!)
2-é necessário ter 2 flores
3-é algo que retira muita energia à flor e há risco da planta bater a bota
Conclusão: como eu ainda sou uma rookie nestas coisas fiz o que aconselham que é cortar o caule quando ainda é pequeno.
Bom, isto tudo para explicar porque é que de um lado tenho montes de plantinhas piquenas e no outro lado há um vazio, a zona onde estava a nascer o caule.
Tão a ver?
Já a Drosera não dá estas complicações para ter bebés: só precisa uma flor (elas abrem e fecham no espaço de algumas horas e neste movimento de abrir e fechar autopolinizam-se e produzem sementes às centenas), não tem fase de dormência nem vai esgotar todas as forças às plantinhas. Note-se que centenas é a palavra certa. Se alguém quiser umas sementes apite. Vou ver se consigo plantar alguma em Londres. Como estas não precisam de sol tão forte e constante como as Dioneae pode ser que se safe. É giro também ver como a plante se rearranjou para os caules crescerem. Abriu "espaço" para estes crescerem e as outras folhas ficaram todas embaranhadas à conta disso.
Vai também um pormenor da flor. Bonitinha, não acham?
Pode ser que ainda esta semana tenha isto mais desenvolvido e logo conto.
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